Até os 6 meses de idade o leite deve ser exclusivo (sendo ele materno ou não). A partir daí inicia-se a introdução alimentar, sendo que até 1 ano ela é gradual, aos poucos se introduz novos alimentos ainda com a ingestão do leite. Super importante nessa fase é a evolução da consistência na alimentação do bebê, pois é a partir daí que o bebê fica pronto para a comida de consistência normal (a mesma da família). Cada alimento vai sendo introduzido aos poucos e observando a aceitação.

No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela. Os alimentos devem ser bem cozidos. Nesse cozimento deve sobrar pouca água na panela, ou seja, os alimentos devem ser cozidos apenas em água suficiente para amaciá-los. A alimentação complementar deve ser espessa desde o começo.

Os legumes devem ser amassados com o garfo, assim como algumas frutas e as mais duras podem ser raspadas. Arroz cozido bem papa e feijão. A carne deve ser bem trituradinha/desfiada. Você também pode temperar com temperos naturais como cebola, alho, salsinha.

Mais importante do que comer muito é comer sempre e de forma variada. É normal que o bebê comece com poucas quantidades e vá se adaptando gradativamente. Ofereça vários tipos de legumes, verduras, cereais, leguminosas, carne, frango, ovo e peixe de acordo com a orientação de seu nutricionista ou pediatra.

É natural que o bebê queira tocar os alimentos e por vezes comer com a mão. Permita a experimentação e continue oferecendo com a colher. O momento da refeição deve ser prazeroso e estimulante.

Fontes:

*Manual de orientação do departamento de nutrologia da sociedade Brasileira de Pediatria

*MINISTÉRIO DA SAÚDE – DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Guia alimentar para crianças menores de 2 anos

Patrícia Lassance – Nutricionista

Abril/2017