19fev

Ingestão de água em crianças menores de 1 ano


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Ingestão de água em crianças menores de 1 ano

A água é essencial para o bom funcionamento do corpo humano e sua ingestão deve ser incentivada desde a infância. Os pequenos são muito ativos, perdem líquidos mais rapidamente e precisam beber uma boa dose de água para regular a temperatura corpórea, eliminar toxinas e realizar a digestão dos alimentos. A quantidade que uma criança necessita ingerir ao dia pode variar de acordo com peso, tamanho, atividade física que pratica, temperatura do ambiente e alimentos que consome.

As mães de bebês em aleitamento materno exclusivo não devem se preocupar, pois o leite materno já contém água suficiente em sua composição para hidratar o bebê e suprir todas as necessidades dele. No entanto, nos dias de muito calor é importante oferecer o peito para o bebê com maior frequência a fim de garantir a hidratação necessária. Portanto, até os seis meses de vida, não é preciso oferecer mais nada à criança, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso de bebês que ingerem fórmula deve-se consultar o pediatra ou nutricionista para completar a quantidade de líquido recomendado para a faixa etária da criança, com água pura.

Sucos, assim como chá, água de coco e leite, não substituem a ingestão de água.

Pouca água leva a desidratação. Perder esse líquido gera desequilíbrio, levando a distúrbios metabólicos. Como a água é um elemento essencial ao metabolismo, a falta de hidratação adequada pode causar prejuízos, tanto nos sistemas circulatório e excretor como também na regulação da temperatura corporal.

Depois dos 6 meses, o bebê inicia a alimentação complementar e você pode dar água ao bebê quando ele estiver com sede, mas não exagere. Prefira dar alguns goles depois das refeições. Água demais pode acabar ocupando o lugar que deveria ser da comida no estômago.

Sempre que tiver dúvidas consulte um nutricionista ou pediatra.

Fontes:

*Sociedade Brasileira de Pediatria

*Guia Alimentar para Crianças menores de 2 anos (Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde)

*Organização Mundial de Saúde.